Concurso incentiva boas práticas no campo e rentabilidade ao cooperado
A cada safra, o produtor rural se supera. E não é milagre. Os altos índices de produtividade no campo têm sido cada vez mais expressivos, acompanhando os avanços das técnicas de manejo, boas práticas de plantio, previsibilidade climática, planejamento e estratégia na escolha das cultivares e oferta de insumos indicados para os mais variados cenários de solo, clima e altitudes.
Unindo sustentabilidade com produtividade, os cooperados da Integrada atingem números recordes na colheita das culturas de soja, milho e trigo. E o reconhecimento desse trabalho árduo é fundamental para a criação de valores, tanto para os associados quanto para a solidez da cooperativa.
O Produtividade Integrada, concurso lançado em 2019, chega na 4ª edição para premiar cooperados e agrônomos pelas melhores colheitas de soja da safra 2021/2022, milho e trigo 2022/2022. Entre os objetivos do programa estão o incentivo para atingir altos níveis de produtividade, valorização dos profissionais participantes, desenvolvimento econômico e social além de levar benefícios ambientais relacionados à manutenção dos sistemas produtivos.
Os participantes tiveram que seguir alguns critérios divulgados no regulamento do concurso. Cada colaborador da área técnica da cooperativa indicou no máximo 4 áreas de no mínimo 12 hectares cada, não irrigadas e com manejo uniforme.
Foram divididas 3 regiões de atuação da Integrada, respeitando a uniformidade de clima, cultura e condições de plantio. A região Oeste foi composta pelas regionais Guaíra, Goioerê e Ubiratã; a região Centro é representada pelas regionais Maringá, Astorga, Arapongas, Londrina e Mauá da Serra; e a região Norte e SP pelas regionais Assaí, Uraí, Cornélio Procópio, Bandeirantes, Cambará, Ibaiti e São Paulo.
“Este ano promovemos mudanças propostas pela comissão técnica. Dividimos a premiação por macrorregiões, respeitando as características de solo, clima e cultura, e assim dar mais oportunidade de participação. Como a nossa área de atuação é muito extensa, avaliamos que esta seria a forma mais justa de premiar a produtividade dos nossos cooperados”, explicou Wellington Furlaneti, gerente técnico da Integrada.
Vencedores Integrada
Os campeões foram conhecidos durante um jantar realizado no dia 10 de novembro, em Londrina (PR), com a participação da equipe técnica da Integrada, da diretoria e lideranças da cooperativa e dos cooperados convidados.
A abertura contou com o pronunciamento do diretor-presidente da Integrada, Jorge Hashimoto, que falou sobre a importância de levar este reconhecimento aos cooperados e equipe técnica. “Nossa missão de produzir alimentos fica ainda mais fortalecida com a boa produção do campo, passando pela assistência técnica de alta qualidade. Parabéns a todos”, finalizou Hashimoto.
O superintendente de insumos e técnica, Edson Artur Lucas de Oliveira, também parabenizou o trabalho incansável dos produtores rurais e dos técnicos, que conseguiram driblar nos problemas climáticos e apresentar safras de qualidade.
“O trabalho de excelência da equipe técnica, oferecendo as melhores soluções aos cooperados, se reflete nestes resultados positivos. E quero agradecer a disposição dos cooperados que participaram desse desafio, demonstrando confiança e credibilidade”, falou Edson.
Este ano foram inscritos cerca de 500 cooperados, divididos entre as categorias Soja (2021/2022), Milho (2022/2022) e Trigo (2022/2022).
Na soja, o grande vencedor foi o cooperado Sérgio Amano, de Londrina (PR), que atingiu a produtividade de 101,07 sacas por hectare, com a assistência do engenheiro agrônomo César Augusto Coelho Bertoli.
“É com grande alegria e orgulho que recebo esse prêmio de primeiro lugar na soja. A utilização de técnicas visando a sustentabilidade do nosso principal insumo, o solo, foi indispensável para o sucesso da nossa produção. O trabalho em conjunto com a cooperativa, seguindo as recomendações técnicas e os produtos indicados, atingimos o nosso objetivo: produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Nada se consegue sozinho”, comemorou Sérgio Amano.
No milho, a maior produtividade foi atingida pelo cooperado Gilmar Cumani e o agrônomo David Terra Cheder, de Maringá. Foram colhidas 161,16 sacas por hectare.
O cooperado se surpreendeu com a premiação, pois conta que passou por problemas climáticos e de pragas durante a safra. “Com menos de um mês de plantio, tivemos uma chuva de granizo muito forte, além da incidência da cigarrinha. Mas quando iniciei a colheita, e vi os resultados, a alegria foi imensa.” E completa “o Produtividade Integrada nos incentiva o aperfeiçoamento constante do processo de produção. É um efeito dominó, se cuidar da lavoura e do solo, a recompensa chega”, finaliza Cumani.
“O Gilmar Cumani é um produtor que todo agrônomo quer atender. Todo ano ele faz o manejo de solo, utiliza os produtos que a gente indica, investe em tecnificação e utiliza a agricultura de precisão. É um trabalho muito bem planejado para ter esse resultado de excelência”, explica David Cheder.
O trigo, como é tradição, teve destaque em Mauá da Serra, com a produção do cooperado José Yamanaka e do agrônomo Daniel Marubayashi, com 91,85 sacas por hectare.
Os seis vencedores ganharam troféus e uma viagem para os Estados Unidos. Ao todo, 13 cooperados e os respectivos técnicos que acompanham as lavouras foram premiados, conforme a região e a cultura.
Na Região Oeste não houve inscritos na categoria Soja, por conta da quebra da safra causada por problemas climáticos, nem trigo por não ser região produtora. No milho, o cooperado Rogério Tetsu Motoyama e o agrônomo Elson Lopes Dias, de Ubiratã, ficaram em primeiro lugar na produtividade, com 160,76 sacas por hectare. O segundo lugar ficou para o cooperado Lucio Mikio Motoyama e o agrônomo Felipe Ritter, também de Ubiratã, atingindo 158,67 sc/ha.
Na Região Centro, as três culturas foram premiadas. Os vencedores da soja foram o produtor Sergio Amano e o agrônomo Cesar Augusto Coelho Bertoli (101,07 sc/ha), de Londrina, e o produtor Anísio Franchini Filho com o trabalho do agrônomo Maurílio Conde Bogo (92,62 sc/ha), de Arapongas.
No milho, o produtor Gilmar Cumani e o agrônomo David Terra Cheder (161,16 sc/ha), de Maringá, ficaram em primeiro lugar, seguidos pelo produtor Adilson Suguiura e o agrônomo Jânio Raimundo (146,11 sc/ha), de Arapongas.
Na cultura do trigo, ainda na Região Central, a maior produtividade foi do produtor José Yamanaka e do agrônomo Daniel Marubayashi (92,85 sc/ha), de Mauá da Serra. Em segundo lugar ficou a produção de Edgar Zechner e do agrônomo Carlos Henrique Plath (83 sc/ha), de Arapongas.
A Região Norte do Paraná e São Paulo também premiou cooperados e técnicos nas categorias soja, milho e trigo.
O cooperado Wilson Komatsu, de Assaí, levou prêmio em dobro. Com a assistência do agrônomo Roger Heloy Marcelino Pereira, ele ficou em primeiro lugar na soja (96,65 sc/ha) e no trigo (86,70 sc/ha). “A área do produtor Wilson Komatsu tem uma fertilidade excelente, com um trabalho de melhoramento das relações de nutrientes, aumento da matéria orgânica e análise sistemática das culturas. O resultado não poderia ser diferente. Sobre a premiação, agradeço a cooperativa por possibilitar este trabalho e ao cooperado por acreditar no que a gente faz”, disse Roger.
No milho, o primeiro lugar ficou com o cooperado Vilson Kushima, de Assaí, e o agrônomo Arthur Ribeiro da Silva (142,28 sc/ha).
Na soja, o segundo colocado foi o produtor André Toledo Campos, de Ibaiti, que teve a orientação do agrônomo Ueliton Trindade (92,23 sc/ha). Em segundo no milho, foram premiados o produtor José Aparecido Zanatta e o agrônomo José Guilherme Pelizari (136,78 sc/ha), de Bandeirantes. E no trigo a vice-liderança foi para Luiz Antônio Luchini, de Cornélio Procópio, e o agrônomo Jean Marcos Gomes Alvarez (77,27 sc/ha)
Parabéns Daniel, Deus te abençoe grandemente.