A Integrada Cooperativa Agroindustrial realizou, durante o mês de abril, atividades para ampliar a conscientização sobre o Transtorno Espectro Autista (TEA).
Por meio da campanha “Abril Azul” foram divulgadas informações nos canais internos de comunicação e, também, nas redes sociais da cooperativa, alcançando cooperados, colaboradores e comunidade.
Nas comunicações, foi compartilhado o laço símbolo do autismo, formado por peças coloridas de quebra-cabeça, representando a diversidade, a inclusão social, a esperança e a conscientização sobre o transtorno.
A fachada da matriz, localizada no centro da cidade, foi iluminada em azul, cor estabelecida para representar o espectro autista.
Entre as iniciativas, na ação “Vista Azul” mais de 2 mil colaboradores da matriz, regionais e indústrias, nos estados do Paraná e São Paulo, se envolveram na campanha e vestiram azul para demonstrarem o apoio à causa.
Em Londrina, a campanha teve o incentivo do vereador e cooperado da Integrada, Jairo Tamura e alcançou toda a cidade e também municípios da região. Foram instalados outdoors e banners, distribuídas cartilhas informativas e brindes “é muito importante a conscientização sobre o autismo. As estatísticas apontam que um a cada 36 nascidos no mundo terá o transtorno. Por isso, levar o conhecimento para toda a comunidade é fundamental”, diz Tamura.
Foram realizadas palestras nas escolas, eventos de formação para profissionais da educação e atividades na tarde recreativa com lazer e diversão para celebrar as diferenças.
Em apoio à campanha, a Integrada se uniu ao grupo de patrocinadores e participou do programa Paiquerê Novo Campo com a entrevista da enfermeira, especialista no espectro autista, Kaísa Sanches César Dalan, que falou sobre o transtorno e suas principais características “o cérebro do indivíduo autista tem maneiras diferentes de receber e processar as informações. Normalmente os sinais que indicam o autismo são parecidos. Mas, precisamos lembrar que cada pessoa é única, pode apresentar sintomas diferentes”, pontua Kaísa Dalan.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), como é conhecido cientificamente, é uma alteração no desenvolvimento neurológico e, é caracterizado por dificuldades de comunicação e padrões comportamentais.
O diagnóstico é comum na infância, podendo ocorrer entre 2 e 3 anos de idade “o diagnóstico precoce é muito importante, porque proporciona grandes avanços no tratamento. Possibilita que no futuro, a pessoa seja independente, tenha autonomia, possa casar, ter filhos e ter sucesso na vida profissional”, declara.
O tratamento do autismo é realizado em diferentes frentes, com o trabalho em conjunto de variadas equipes médicas. Geralmente é composto por acompanhamento de psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas.
Mãe de duas crianças com autismo (6 e 10 anos), Kaísa Dalan orienta “para quem teve essa notícia recentemente, receba esse diagnóstico com amor. É através dele que você vai saber o que fazer e como agir. Sinto muita gratidão por ter descoberto cedo, o autismo nos meus filhos. Eles já estão tendo uma vida com mais qualidade”, relata.