Seminário de Aquicultura e Citricultura fortalecem parcerias na ExpoLondrina 2025

A Integrada Cooperativa Agroindustrial marcou presença no 22º Seminário Estadual de Aquicultura, realizado nesta terça-feira (8), no Recinto José Garcia Molina, durante a 63ª ExpoLondrina, no Parque de Exposições Ney Braga.

O evento, que recebeu o patrocínio da cooperativa, reuniu piscicultores e agricultores interessados em diversificar suas produções.

Organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), o seminário abordou temas como gestão de recursos hídricos, inovações tecnológicas na criação de peixes, produção comercial e técnicas de construção de viveiros escavados e elevados.

Henrique Fernandes Martins, consultor comercial da linha de rações para peixes da Integrada, participou do seminário. Ele destacou a importância de eventos como esse para o fortalecimento de relacionamentos e aquisição de novos conhecimentos “estão sendo abordadas tecnologias, automação do setor e atualizações sobre o mercado, assuntos relevantes para nós, que já trabalhamos com a linha Fish”, afirmou o consultor.

A Integrada atua nos estados do Paraná e São Paulo, oferecendo nutrição de alta performance para peixes, possui linhas específicas para momentos de desafios, melhorando o sistema imunológico dos animais, reduzindo mortalidades, otimizando o resultado produtivo.

Seminário de Citricultura

O combate ao greening (HLB-huanglongbing) foi o principal assunto do Seminário de Citricultura, realizado na última terça-feira (08), durante a Expo Londrina 2025. O tema do evento foi o “Potencial da Citricultura no estado do Paraná, oportunidades e desafios”.

Com uma programação diversificada, o encontro contou com a palestra “Mercado e Horizontes na Citricultura”, ministrada pelo diretor-presidente da Ceasa Paraná, Éder Bublitz, “O combate ao greening e a operação Big Citros” foi o assunto relatado pela chefe do programa estadual de sanidade da citricultura da ADAPAR, Caroline Garbuio. Elton Pratinha e Wolney Saulo dos Santos Filho, da empresa Agro Pratinha falaram sobre os “Casos de sucesso no combate ao HBL”.

A Integrada foi representada pelo engenheiro agrônomo, Carlos Wagner Aravechia, que ministrou a palestra “Benefícios e Vantagens da produção de Citros”.

Aravechia falou sobre o histórico da cooperativa no mercado de citros e lembrou que os primeiros plantios aconteceram em 2005 “temos um projeto que surgiu para diversificar a produção e se transformou num grande negócio. Hoje temos um corpo técnico especializado, temos a nossa Unidade Industrial de Sucos, que produz o suco concentrado de laranja, produto que é exportado para mais de 60 países ”, relatou o engenheiro agrônomo.

O gerente industrial da UIS (Unidade Industrial de Sucos), João Victor Almado participou do seminário e ressaltou que foi uma grande oportunidade de adquirir novos conhecimentos “precisamos estar sempre atualizados. O mercado de citros é muito dinâmico então, é preciso capacitação para vencer os desafios”, disse.

Também estiveram presentes no evento cooperados e colaboradores das Regionais de Assaí, Uraí e Londrina, da Unidade Industrial de Sucos e a equipe técnica de citros da Integrada.

Operação Big Citros

O greening, também conhecido como HLB (Huanglongbing), é uma doença causada pela bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus e transmitida pelo inseto Diaphorina citri, conhecido como psilídeo. Anteriormente considerada distante e sem grandes impactos para os produtores de laranja no Brasil, nos últimos anos a doença se espalhou e já afeta importantes regiões produtoras, inclusive no Paraná. Atualmente, o greening é a principal doença que compromete os cultivos de citros no mundo.

Para enfrentar essa ameaça, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) realizará uma nova etapa da Operação Big Citros na semana do dia 5 de maio, na região de Cornélio Procópio. Essa força-tarefa contará com o apoio das prefeituras e do setor privado dos municípios envolvidos, visando reduzir a incidência do greening no estado. “Vamos fiscalizar os pontos onde recebemos denúncias de pomares comerciais sem manejo adequado e, nas áreas urbanas, locais com plantas cítricas e murta, que são hospedeiras do psilídeo”, afirma Caroline Garbuio, chefe do Programa Estadual de Sanidade da Citricultura da ADAPAR.

Durante a operação, as equipes da ADAPAR visitarão propriedades para conscientizar os produtores rurais sobre a importância do controle do psilídeo. Nos locais onde esse controle não estiver sendo realizado, será solicitado um plano de manejo adequado. Se necessário, será feita a erradicação das plantas infectadas “essa operação já foi realizada em Paranavaí e Umuarama e, ainda este ano, ocorrerá também em Londrina, após a etapa em Cornélio Procópio”, informa Caroline.

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