Ação para 1 Reação: Projeto da UIM garante excelência e maior produtividade na indústria

Colaboradores participam de imersão produtiva, fortalecendo relacionamentos e aprimorando conhecimentos

A Unidade Industrial de Milho (UIM), localizada em Andirá, está realizando o projeto “Ação para 1 Reação”, que tem proporcionado excelência no trabalho em equipe, por meio da mudança coletiva de comportamento com foco no resultado “estamos produzindo com mais qualidade. Está havendo harmonia no ambiente de trabalho e cooperação entre as equipes”, afirma Cleverson Navarro Alves, gerente industrial da UIM.

O projeto inovador, que começou no ano passado, e tem o investimento em pessoas, a conexão de propósitos e a ampliação da eficiência operacional como direcionamento institucional, está capacitando supervisores, encarregados e gerentes da UIM.

A gestão de pessoas, o autocuidado e a qualidade durante a produção, a execução das atividades de maneira simples, ágil e econômica são algumas das diretrizes do projeto. Assim como, produzir certo logo na primeira etapa do processo produtivo, evitando desperdícios e o retrabalho das equipes “o colaborador deve ser produtivo e não ocupado. Ter a sensação, ao terminar o dia, que produziu da maneira certa, sem ter pulado as etapas”, diz Lucineide Bocato, Master Coach que está coordenando o projeto.

No primeiro ano do “Ação para 1 Reação” os participantes foram incentivados a buscar o potencial dos seus liderados e a organizar as distintas aptidões para obter um melhor desempenho da equipe, gerando assim, resultados de excelência “nós desconstruímos a ideia de produzir a qualquer custo. Reforçamos a importância de produzir com segurança, depois com qualidade e por último pensar na produtividade. No ano passado, já tivemos uma evolução nas entregas”, conta Cleverson Navarro, animado.

As atividades foram voltadas ao aprimoramento das relações de trabalho, levando os integrantes a aprenderem a lidar melhor com as opiniões distintas e com as diferenças.

Foi trabalhada, ainda, a função e as responsabilidades de cada líder, deixando clara a atuação dos supervisores, encarregados e gerentes e o que se espera deles em campo.

A segunda etapa do projeto, que teve início no começo do ano, passou a priorizar a rotina de trabalho dos líderes, reforçando como fazer uma boa gestão e como desenvolver atitudes que venham agregar valor para a cooperativa.

A comunicação entre as equipes também foi alvo de treinamento nesta etapa. O objetivo foi aprender a se comunicar de maneira assertiva e gerar empatia diante de pontos de vista diferentes “eu era muito agitado, não conseguia me comunicar com a equipe. Hoje meu comportamento está muito diferente. Consigo ouvir e entender meus colegas. Esse projeto me ajudou também na vida familiar. Estou mais feliz”, disse Anderson Carlos Neves, encarregado de produção da UIM.

Oficinas práticas

Pouco a pouco o “Ação para 1 Reação” foi tornando-se robusto, a confiança entre as equipes foi aumentando, o que permitiu que o projeto avançasse para uma nova etapa com atividades práticas.

Em setembro iniciou-se o ciclo experimental “Aprender e Ensinar”, cujo desafio é fazer com que os líderes repassem aos seus operadores o novo modo de realizar o trabalho “acreditamos que dessa forma a mudança coletiva de comportamento pode institucionalizar a cultura do profissionalismo, com gestão humanizada pretendida pela UIM”, diz Lucineide Bocato..

As atividades simularam o processo produtivo em todos os seus elementos, através da realização de um suco detox “eles entenderam a proposta. O aprendizado tem mostrado uma evolução na rotina dentro de cada setor, incluindo os chamados setores produtivos e os transversais, cada um em seu papel complementar”, ressalta Lucineide.

Os participantes, 29 pessoas no total, foram separados em equipes.  Os setores de recebimento e moagem, amido, óleo e farelo de Cambará, envase e expedição, qualidade e manutenção participaram do processo: eles analisaram os equipamentos, os ingredientes, receberam informações sobre a maneira correta de fazer o suco e por fim, receberam o tempo da atividade.  Em cinco minutos os grupos tiveram que fazer um suco detox com padrão de qualidade UIM.

As equipes do envase, de Cambará, amido e moagem foram as que colocaram a mão na massa. Os setores de manutenção e qualidade ficaram no apoio. Dessa forma, tornou-se palpável o papel de casa setor e como podem ser mais produtivos se assimilarem esses papéis.

Determinação

Durante a dinâmica, o foco e a determinação foram visíveis nos grupos. Surgiram dúvidas e algumas opiniões diferentes, tudo tratado com muito respeito e enriquecendo a capacidade de dialogar, negociar e melhorar a tomada de decisão. “Foi uma manhã de muito aprendizado. Tivemos a oportunidade de conhecer os pontos que temos que melhorar, como transmitir e receber as informações corretamente e ter mais conexão entre as áreas. Ter uma comunicação clara para que todos entendam a sua função e assumam suas responsabilidades é fundamental para que a produção seja excelente”, disse Junior César da Silva, técnico ambiental da UIM.

O encarregado de produção, Antônio Modos Cadamuru aprovou a oficina prática. Para ele, a experiência foi incrível “deu para perceber que as pessoas estão engajadas com a mudança, buscando fazer o seu melhor. A evolução de cada um ficou visível nessa atividade de hoje”, afirmou.

Júlio César dos Anjos, encarregado de produção na fábrica de óleo de Cambará, está participando ativamente de todas as etapas do projeto e conta que o aprendizado já está refletindo no produto final “a cada dia que passa aprendemos um pouco mais. A nossa comunicação melhorou, estamos convivendo melhor. Estamos repassando para os operadores o aprendizado de cada etapa do projeto e com isso, o trabalho está fluindo mais”, ressaltou.

Ademir Secco, encarregado de produção elogiou a iniciativa do projeto “para mim está sendo ótimo. Aprendi a conversar melhor, a respeitar as pessoas. Esse projeto foi uma grande surpresa”, finalizou.

A UIM é uma unidade da Integrada que possui uma das mais modernas plantas industriais do Brasil para o processamento de derivados de milho. Os produtos são utilizados em diversos setores da indústria de alimentos e bebida, como cereal matinal, cervejaria, panificação, biscoitos, massas, gorduras vegetais, rações, mineração e produção de papel.

Representando cerca de 10% dos colaboradores da Integrada e oferecendo emprego e renda a muitas famílias das pequenas cidades da região, cada vez mais permite levar desenvolvimento, inovação e modernidade ao trabalho, à vida pessoal dos moradores, que podem encontrar ali um excelente lugar para trabalhar.