Cooperados atingem volume recorde de milho e trigo no Produtividade Integrada – safra 2020
Não há segredo: para colher bem, é preciso plantar bem. Ainda que fatores da natureza influenciem, e muito, nada substitui o planejamento, a assistência técnica, a aplicação da tecnologia e a união cooperativista. E o resultado de um trabalho de excelência não poderia ser diferente: produtividade de milho que ultrapassa os 10.700 quilos por hectare, e produtividade de trigo acima de 5.500 quilos por hectare.
Os vencedores do Programa Produtividade Integrada – Milho e Trigo Safra 2020 foram conhecidos durante o evento de premiação, realizado virtualmente no dia 22 de dezembro.
No Ranking Geral de produtividade do Milho, o associado Gilmar Cumani, de Maringá, atendido pelo engenheiro agrônomo Davi Terra Cheder atingiu a maior produtividade com 10.762,31 quilos por hectare.
Em segundo lugar ficou o produtor Aldo Antonio Salvetti, de Ubiratã, que orientado pelo engenheiro agrônomo Emerson Damico Fernandes atingiu a marca dos 10.190 quilos por hectare.
Em terceiro, com um volume de 8.917,2 quilos por hectare, ficou o cooperado Emilio Yoiti Saiki, de Assaí, com as recomendações do agrônomo Lucas Pastre Dill.
A produtividade de Trigo teve como destaque três produtores de Mauá da Serra. José Yamanaka atingiu a marca de 5.512,37 quilos por hectare sob as orientações técnicas do agrônomo Gustavo Vieira Martins. Em segundo lugar, o cooperado Ademar Akeyuki Uemura chegou a 5.477,13 quilos por hectare. O produtor foi assessorado pelo engenheiro agrônomo Toshio Sergio Watanabe. Em terceiro, com uma produtividade de 4.907,72 quilos por hectare ficou o agricultor Edosn Tokudi Akazaki, também orientado por Toshio Sérgio Watanabe.
Os índices atingidos pelos cooperados surpreendem quando comparados com as médias de produtividade do milho e trigo no Estado do Paraná. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Deral – o Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Agricultura do Paraná, a produtividade média da safra de inverno do milho não ultrapassou os 5.100 quilos por hectare, e do trigo fechou em 2.742 quilos por hectare.
De acordo com o superintendente de insumos e técnica Edson de Oliveira, estes números recordes só foram possíveis em virtude de muito trabalho dos agrônomos e cooperados, que juntos aplicaram o que há de mais avançado em termos de tecnologia no campo. “Nem sempre o produto mais barato é aquele que vai dar mais retorno. Uma assistência técnica altamente qualificada e o uso de produtos diferenciados, possibilitam que o cooperado consiga ter o retorno de produtividade além do esperado”, conclui.
Os classificados em 3º e 2º lugares no ranking geral de milho e trigo ganharam uma viagem a um resort no Paraná. Os primeiros colocados receberam como premiação uma viagem para um resort no Nordeste.
O Produtividade Integrada também premiou os cooperados que atingiram os maiores índices por regionais. Foram 22 produtores que se destacaram na cultura do milho de inverno, com volumes acima de 4.900 quilos por hectare nas regionais de Assaí, Bandeirantes, Cornélio Procópio, Goioerê, Guaíra, Maringá, Ubiratã e Uraí. No trigo, as maiores produtividades foram atingidas por 15 associados das regionais de Assaí, Guaíra, Ibaiti, Maringá, Mauá da Serra e Ubiratã, acima dos 2.500 quilos por hectare.
O diretor vice-presidente, João Francisco Sanches Filho ressaltou a importância do Programa quando se fala em sustentabilidade. “Hoje ampliar a área de plantio é muito caro, por isso é importante aumentar a produtividade e melhorar a rentabilidade dos nossos cooperados e cooperadas”, afirma.
PRODUTIVIDADE INTEGRADA
O Produtividade Integrada é um programa criado para elevar os índices de produtividade dos cooperados. Para fazer parte do programa, o associado precisa ter uma área mínima de 12 hectares, seguir as recomendações e protocolos básicos da assistência técnica e adquirir os insumos da cooperativa.
Para garantir o sucesso do programa, a Integrada utiliza ferramentas como a agricultura de precisão, cursos e treinamentos para produtores e técnicos, adoção de tecnologias de aplicação, entre outras ações técnicas.
O gerente técnico Wellington Furlaneti explica que a escolha correta das cultivares e o uso adequando dos produtos no momento certo, explora ao máximo o potencial genético das sementes, mesmo em períodos de longa estiagem, como foi a safra de inverno de 2020. “Os resultados do programa comprovam que o conhecimento técnico aliado à boas práticas de manejo minimizam as adversidades climáticas”, conclui.
Na edição 2019/2020 do Programa, a produtividade campeã na cultura da soja superou os 6.000 quilos por hectare. Para a safra 2020/2021 de soja, é esperada a participação de todos os cooperados que se enquadrem nas regras do P.I. Os agrônomos podem auxiliar nas inscrições, que seguem até o dia 31 de dezembro.
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